Depois de espera um bom tempo, enfim começou a maratona de desfiles. Frederico Ferreira foi a marca que abriu a passarela do Moda Recife 2011. Com peças fluidas em malhas e outras um pouco estruturadas em algodão cru, o estilista mostrou uma coleção bem praiana. Tecidos transparentes e vazados se revezaram nas peças. Na cartela de cores o cinza e o bege eram as bases de quase todos os looks, e para dar cor a coleção, afinal estamos no verão, azul céu e muito laranja.
A marca Yanomani, também trás uma coleção bem litorânea, mas ao contrario de Fredeirico a coleção estava mais colorida. Isso não que dizer que estava melhor, pois não estava. Vestidos longos e midis tentavam dá um ar mais sofisticado a coleção, porem por conta daquelas malhas a sofisticação passou looooonge. Sem falar em três looks que estavam flutuando no espaço e não tinham nada a ver com a coleção.
Bom, Magali Marinho mostrou um desfile de moda festa bem interessante. Dividido em 3 partes fazendo uma retrospectiva na moda, o desfile teve altos e baixos. Na primeira parte em clima de anos 50’s, a aparição de vestidos balonê bem ano 2008, deixou o clima tenso.
Em seguida, o momento tuow foi o ápice da sofisticação. Vestidos em preto e branco contrastavam transmitindo um ar de elegância e bom gosto.
Já a terceira parte foi um momento de erros e acertos. Vestidos longos em branco e tons chapae lembravam o red carpete.
O acabamento era perfeito em todas as peças do desfile e os tecidos eram todos nobres. Porem a estilista pecou em alguns detalhes. Resumindo, Magali Marinho merece 3 estrelinhas.
O color bloking reinou na coleção da marca 2 Primas. Em um desfile super sofisticado, o que mais se tinha eram peças com comprimento midi, cortes retos e cintura alta. A brasilidade poderia ser vista na estampa de arara. A alfaiataria apareceu em looks casuais e de muito bom gosto. Na cartela de cores, tons fortes e pasteis se revezavam com cores flúor.
Ok, 3 estrelinhas para a 2 Primas.
Romildo Nascimento como sempre me faz desejas todas as peças. Texturas, vazados, peças desconstruídas, sobreposições e xadrez, enfim muita informação de moda. Esse desfile deixou muita gente com gostinho de quero mais. Só me resta dizer, quatro estrelinhas para Romildo.
Na Club Noir o floral que mais parecia uma estampa de animal print chamou a atenção de boa parte do público. Macacões, vestidos longos e tubinhos foram o que mais apareceram na coleção da marca. Looks pretos revezavam com estampados, ótima estratégia de styling. Por fim um vestido longo prateado sugou todo o destaque, fechando o desfile com chave de ouro.
Por ultimo, mas não menos importante, o desfile mais esperado da noite invade a passarela. Divertido, ousado, inovador, irreverente... São tantas qualidades que chega a ser impossível definir Walério Araujo. Em um folclore nordestino nada caricato e bem futurista, Walério bota seu nome, mais uma vez, no Moda Recife e mostra sua infinita criatividade. Os metalizados apareciam em diferentes matérias como o paetê e o couro sintético. O branco estava presente em quase todas as peças, e a transparência de alguns tecidos faziam uma brincadeira de esconde e mostra. As franjas também apareceram e remeteram aos cangaceiros nordestinos que, na passarela do estilista usavam peças de alfaiataria total White. Um equilíbrio entre o conceitual e comercial, assim foi o desfile do Walerio Araujo.
Bom espero que vocês tenham gostado. Bjo pra quem é de bjo, e abraço pra quem é de abraço... *-*
Até o próximo post, e o segundo dia do Moda Recife 2011.
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